O fóssil da Australopithecus Lucy, homínideo encontrado no deserto da Etiópia possuía o cérebro mais parecido com o de humanos do que com o de um macaco, como é o caso do seu filho.
Lucy viveu há 3,5 milhões de anos e a descoberta de seu fóssil foi decisiva para o avanço do estudo sobre a história da evolução do homem. Ela é um hominídeo bípede fêmea da espécie Australopithecus afarensis. Acreditava-se que o seu descendente mais próximo era o Australopithecus africanus, porém, após terem sido encontrados fósseis de dentes e crânio deram um novo nome ao mais novo membro da família humana, Australopithecus garhi, também chamado de “filho de Lucy”.
Lucy. Fonte: Pat Sullivan-14.ago.2007/Associated Press
Dentre os fósseis encontrados, estavam incluídos membros superiores e inferiores. As dimensões ósseas dos membros desses esqueletos foram comparadas às dimensões ósseas de macacos e humanos. O filho de Lucy possuía braços mais longos e robustos e pernas relativamente mais curtas.
O aumento no tamanho do cérebro indicativo de uma reorganização cerebral e possíveis capacidades de fala foram observadas após o uso de recursos avançados de investigação cerebral. Exames feitos no interior do cérebro de Lucy, mostraram que a composição cerebral possui muitas semelhanças com a de macacos, porém, o cérebro de Lucy se desenvolve como o de humanos.
Tomografias do crânio do Australopithecus afarensis. Fonte: Philipp Gunz, MPI EVA Leipzig
Os estudos analisaram 36 caracteres anatômicos que sustentam um estado semelhante ao humano. Quase metade desses caracteres são encontrados na coluna vertebral, pelve e membros inferiores e podem, portanto, serem interpretados como relacionados à locomoção bípede vertical.
De modo geral, os dados apoiam a hipótese de que Lucy é anatomicamente intermediária entre macacos e humanos e falsificam a hipótese de que Lucy é apenas um macaco.
Por: Lorena Aline Valu dos Santos - Data: 23/11/2021
Referências bibliográficas 1. ASFAW, B. et al. Australopithecus garhi: A new species of early hominid from Ethiopia. Science, v. 284, n. 5414, p. 629–635, 1999. 2. MARTIN, R. D. Sigrid Hartwig- Scherer &. Was “Lucy” more human than her “child”? Observations on early hominid postcranial skeletons. Journal ofHuman Evolution, v. 21, p. 439–49, 1991.
3. Cérebro de Lucy, fóssil de 3,2 milhões de anos, é parte humano e parte macaco. Gizmodo Brasil. Disponível em <https://gizmodo.uol.com.br/cerebro-de-lucy-fossil-de-32-milhoes-de-anos-e-parte-humano-e-parte-macaco/>. Acesso em 23 nov. 2021.
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